O laboratório de Informática do Colégio Estadual Ramiro Braga, em Bom Jardim, desenvolve projetos que levam os alunos a: fazer pesquisas, com orientação; participar de oficinas; fazer provas online com resultado na hora, entre outros. Porém, esta notícia tem o enfoque sobre o trabalho de inclusão desenvolvido nesta escola com um aluno que não enxerga, chamado Felipe e que vem obtendo ótimos resultados. O laboratório utiliza com este aluno o programa DOSVOX, que foi criado pelo professor da UFRJ, Antônio Borges, o qual a tempos recebeu uma aluna que não enxerga e viu a necessidade de se criar um programa para essa clientela. Esse programa veio sendo aperfeiçoado e hoje as pessoas que fazem parte da equipe deste professor, que conserta computadores, também não enxergam. O DOSVOX recebe comandos através do mouse ao ser clicado nas diferentes tarefas que podem ser feitas e que são ouvidas pelo fone, apertando "enter" na escolhida. É um trabalho muito interessante, no qual o aluno adquiriu grande autonomia, realizando pesquisas com a turma e trabalhos digitados como qualquer outro aluno. Conversando com Luciana que coordena o laboratório, esta disse: "Quando recebemos o aluno, procurei saber de um teclado especial e descobri uma coisa interessante: que não é necessário outro teclado, pois todos eles tem em alto relevo um símbolo nas letras F e J, e é por eles que a pessoa cega se orienta, além disso o aluno não se adaptaria a outro teclado se este fosse diferente do que estava acostumado."
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| Tela do programa DOSVOX |
O laboratório de Informática do Colégio Estadual Ramiro Braga, em Bom Jardim, desenvolve projetos que levam os alunos a: fazer pesquisas, com orientação; participar de oficinas; fazer provas online com resultado na hora, entre outros. Porém, esta notícia tem o enfoque sobre o trabalho de inclusão desenvolvido nesta escola com um aluno que não enxerga, chamado Felipe e que vem obtendo ótimos resultados. O laboratório utiliza com este aluno o programa DOSVOX, que foi criado pelo professor da UFRJ, Antônio Borges, o qual a tempos recebeu uma aluna que não enxerga e viu a necessidade de se criar um programa para essa clientela. Esse programa veio sendo aperfeiçoado e hoje as pessoas que fazem parte da equipe deste professor, que conserta computadores, também não enxergam. O DOSVOX recebe comandos através do mouse ao ser clicado nas diferentes tarefas que podem ser feitas e que são ouvidas pelo fone, apertando "enter" na escolhida. É um trabalho muito interessante, no qual o aluno adquiriu grande autonomia, realizando pesquisas com a turma e trabalhos digitados como qualquer outro aluno. Conversando com Luciana que coordena o laboratório, esta disse: "Quando recebemos o aluno, procurei saber de um teclado especial e descobri uma coisa interessante: que não é necessário outro teclado, pois todos eles tem em alto relevo um símbolo nas letras F e J, e é por eles que a pessoa cega se orienta, além disso o aluno não se adaptaria a outro teclado se este fosse diferente do que estava acostumado." 
